Vale lembrar que a inovação é o instrumento de trabalho do empreendedor e o empreendedor é aquele sujeito que não tem medo de arriscar e que aprendo com os erros, além de estar sempre desafiando o status quo. Para isso ele demonstra muita CORAGEM.
Mas o medo de inovar pode ser apenas uma consequência e as causas podem ser outras como, por exemplo, cultura de punir erros. Como disse o filósofo Mario Sergio Cortella, erro é para ser corrigido e não para ser punido. Deve-se punir a negligência, a desatenção e o descuido e não o medo. Thomas Edison inventou a lâmpada elétrica após 1.430 experiências sem sucesso. Ele aprendeu que o fracasso não acontece quando se erra, mas quando se desiste face ao erro, o que nos leva a concluir que não se aprende com os erros, mas sim com a correção dos erros.
Algumas pessoas podem dizer que falta iniciativa aos colaboradores da empresa, mas não se pode cobrar iniciativa de um colaborador sem que que haja um trabalho de comunicação por parte do gestor em apontar qual a direção que a empresa quer ter, esclarecendo a missão e a visão da empresa estabelecido no planejamento estratégico, pois corre-se o risco de os colaboradores tomarem iniciativas no sentido errado, desalinhados com a estratégia da empresa.
Outras pessoas argumentam que os colaboradores desejam continuar na sua zona de conforto, mas o que eles querem na verdade é aumentar essa zona de conforto. Ocorre que para aumentar essa zona de conforto, eles precisam de um ambiente que permita a eles experimentar novos procedimentos, novas formas de realizar seu trabalho buscando a melhoria contínua e o papel do lider nesse contexto é muito importante. Para aumentar a zona de conforto é necessário aumentar a zona de esforço, é necessária uma ATITUDE EMPREENDEDORA.
A falta desse ambiente de experimentação faz com que as pessoas tenham medo de serem melhores do que são, com medo de serem cobrados sempre pelo algo mais. Para inovar na gestão, as empresas devem estimular, dentro de um ambiente lúdico, um clima de colaboração (impossível em ambientes hierarquizados) e experimentação onde o erro deve ser encarado como um instrumento pedagógico e procurar diminuir o custo dos erros, permitindo falhar mais vezes gerando aprendizado constante. Segundo um dos fundadores do Google, Sergei Brin : "o único jeito de ser bem sucedido é começar falhando várias vezes."
Alguém pode concluir a partir desse post que não devemos ter medo. Não é isso. O medo é um importante mecanismo da sobrevivência humana, pois o medo faz com que você se prepare melhor para enfrentar os desafios. No último filme da série "Rocky", o lutador de boxe criado por Sylvester Stallone, Rocky já é um lutador aposentado que cuida de um restaurante, mas que devido a algumas circunstâncias da história é desafiado a enfrentar o campeão do momento, lutador muito mais novo que ele. Tem uma cena em que Rocky pergunta a esse lutador se ele tem medo da luta e o lutador diz que não e vira-se para ir embora. Nesse momento, Rocky diz ao filho que ele está mais confiante para a luta porque quem não tem medo não se prepara devidamente.
Na verdade, o problema não está no medo, mas sim na nossa atitude de paralisia diante do medo, na acomodação de mantermos as coisas como estão "Porque aqui sempre foi assim". Esse tipo de pensamento nos impede de seguir um dos conceitos apresentados pelo professor Mintzberg, o modelo "primeiro faça" que pressupõe que, em muitas situações, devemos agir para pensar ao invés de pensar para agir. Então, podemos concluir é que a maioria dos nossos medos são criados por nós mesmos e cabe a nós nos prepararmos cada vez mais para aumentar nossa zona de conforto e enfrentá-los.
É fato que o medo pode muitas vezes desencorajar as pessoas, pode atrapalhar idéias que poderiam dar certo se não fosse o medo de tentar nos convencer a disitir. É fato também a o sentimento de superação e satisfação consigo mesmo quando ultrapassamos a barreira criada pelo medo e é este o sentimento que deve-se buscar a cada dia...fazer coisas novas, inovar, é sempre uma exposição a dar errado, bem como a dar certo. Por isto deve-se incentivar os funcionário a inovar, dentro dos princípios e perfil da empresa, muitas das idéias concentram-se nos funcionários que lidam com as outras tarefas e possuem um ângulo de visão diferente ao do empresário. A empresa deve deixar as pessoas à vontade para se expressarem, para não temerem de expor suas idéias e assim abrir portas para a interação entre todos e o crescimento global.
ResponderExcluirO que falta para muitos é coragem para inovar, ficar na zona de conforto é sempre mais fácil. A inovação é uma ferramenta de trabalho, pois quem inova consegue se destacar na empresa que atua. Mas a empresa também tem sua função de fazer com que o funcionário se sinta seguro para desenvolver e divulgar suas idéias.
ResponderExcluirTem uma frase que diz assim "Não deixe o medo de errar, impedir que você jogue". Isso as pessoas deveriam ter como base para suas vidas, pois inovar é preciso sempre, porque ficar na mesmice, principalmente nos dias de hoje, não está com nada! Principalmente nas empresas, para se destacar diante dos outros você tem que ser diferente, concordo que a empresa tem que fazer com que o colaborador se sinta mais a vontade e seguro para desenvolver suas idéias, e também com um lugar apropriado. Eu acredito que é mais vergonhoso no final se arrepender de nao tentar, do que tentar e nao dar certo, pois com o erro sempre se leva algo bom você sempre aprende algo novo e depois disso se chega ao sucesso!
ResponderExcluirA inovação: quesito muito importante para o sucesso profissional de qualquer colaborador. Inovação, sabendo explorar as próprias ideias o colaborador vai criar uma grande vantagem competitiva nas horas mais importantes para o seu crescimento profissional. Porém, a empresa precisa ter uma estrutura aberta que estimula a criação de novos métodos, novas ideias, novos mercados...enfim deixar o “ Sempre foi assim “ de lado e estimular o lado empreendedor, inovador das pessoas. Muitos possuem grandes ideias, mas não se sentem à vontade quando necessário compartilhar esta ideia com os demais da empresa. Esta ideia, que poderia ser alavancadora profissionalmente para o colaborador e para a empresa ficará oprimida. Algumas empresas possuem um “departamento” especial para o surgimento de novas ideias, onde as mesmas podem ser encaminhadas por e-mail, quando o colaborador não se sentir à vontade ao exprimir a ideia, com prêmios recebidos se a ideia for aprovada.
ResponderExcluirTodos devemos inovar, exprimir nossas ideias, errar quanto for necessário, pois todos esses erros serão de grande ajuda ao conseguirmos sucesso com inovações.
Não inovamos porque a zona de conforto está boa. Temos medo de errar porque podemos ser punidos. Pior ainda se estivermos num cargo onde "errar não fica bem". Inovar é preciso, diariamente, mas inovar com segurança não expondo a empresa a prejuizos ou a erros que não possam ser remediados.
ResponderExcluirAdriana Schorr
Na verdade o grande poder de renovação da empresa está na inovação, pois cada vez mais precisamos sair da acomodação e da rotina do dia a dia para desenvolver projetos mais ousados dentro da empresa, ou em algum projeto próprio, pois se não tentarmos vencer o medo de mudar e expor opiniões novas para melhorar o andamento diário, vamos estagnar e não desenvolver.O empreendedorimo é importante pois é através dele que construímos as empresas do amanhã e os projetos de um futuro melhor e com garantias.
ResponderExcluirOla visitei seu blog e gostei muito e gostaria de convidar para acessar o meu também e conferir a postagem: ‘A crise segundo Einstein’. Estamos realizando, também, enquetes e gostaríamos de contar com o voto de vocês.
ResponderExcluirSua visita será um grande prazer para nós.
Acesse: www.brasilempreende.blogspot.com
Atenciosamente,
Sebastião Santos.
Socorro, precisa-se de talentos!
ResponderExcluirA busca pela sobrevivência
Autor: Orácio Felipe
Descrição :
O crescimento pós-crise irá requerer torque. Torque é força de arranque e é vital para um veículo, numa competição, conseguir alguma vantagem frente ao seu adversário. No cenário que se aproxima as empresas precisarão de torque, ou seja, funcionários motivados e experientes "arrancando" em direção aos objetivos. Entretanto, a maioria das empresas ainda mantém velhos vícios, e esses vícios são incapazes de realizar a consolidação dos talentos existentes na corporação. Se você faz gestão de pessoas esse livro é um alerta, ele lista resultado de um questionamento bastante simples: Você quer permanecer nessa empresa? Porquê?
Pergunta aberta no twitter: www.twitter.com\Oraciofelipe
www.clubedosautores.com.br
Olá,
ResponderExcluirvi que você reproduziu um texto do meu blog aqui no seu espaço. Veja bem, não tenho nenhum problema quanto a reprodução, mas, por favor, tenha o cuidado de citar a fonte onde você buscou o texto.
Repito, não proibo ninguém de reproduzir meus texto, apenas peço a delicadeza de citar a fonte, OK?
Um abraço,
Marcelo de Souza Bastos, PMP
Brasília DF
www.marcelao.wordpress.com
Li as várias falas. Imaginei-as todas muito interessante. Opino o seguinte. A inovação é um conceito cujos procedimentos de sustentação são variados pelos seus praticantes como, reputação, inteligencia, experiencias anteriores, locus funcional e outro. Logo, dizer que inovar é importante é a mesma coisa que dizer que respirar é fundamental. Bem, assim, a inovação não se dá por processo genético (a aptidão para isso, sim). Outro aspecto é o erro. Ora, empresas em que a cultura de "pode-se aprender com o erro e é valido isso", claro, o erro será aceito como elemento cultural. Errar com praxis em uma empresa de cultura contraria é rua certa. Também deve-se refinar o erro para que esse não passe a ser um objetivo para o aprendizado. Há outras maneiras de inovar e aprender sem ser pelo caminho do erro. Pensem nisso. TKS - Carlos
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