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Carreira: crise é oportunidade única para desenvolver resiliência
"Tenho analisado a crise mundial e percebi que os resilientes são aqueles que estão conseguindo superar este momento. Eles não esperam um acontecimento ruim para somente depois fazer algo a respeito. E, mesmo diante das dificuldades em âmbito financeiro, estão entregando resultados".
A explicação é do consultor organizacional Eduardo Carmello, diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos e autor do livro "Resiliência - A transformação como ferramenta para construir empresas de valor", da Editora Gente.
Carmello concluiu que resiliência não é somente a competência mais abordada nos últimos anos. É também a competência mais importante em um momento de crise. Afinal, resiliente é aquele que suporta a pressão, se recupera rapidamente após um tombo e, acima de tudo, consegue antecipar os eventos.
"Alguns profissionais conseguiram prever a crise e criaram estratégias e alternativas para transpor a turbulência econômica. Já outros foram pegos de surpresa".
PRATIQUE A RESILIÊNCIA
"Em janeiro, soube de uma imobiliária que, ao contrário de suas concorrentes, estavam vendendo centenas de imóveis. O motivo é que um de seus vendedores havia sacado que, com a crise atingindo as instituições financeiras, as pessoas tirariam o dinheiro do banco para investir em casas e apartamentos. Ele criou um programa focado nesse comportamento", conta o consultor organizacional.
Agir rapidamente frente a uma dificuldade, enxergar soluções e criar planos B. Isso é ser resiliente. "As pessoas têm a escolha de ficarem chateadas com a crise, lamentando seus efeitos negativos sobre os negócios, ou de superá-la, ajudando as empresas para as quais trabalham. Agora, é uma boa oportunidade para ser resiliente", garante Carmello.
ENXERGUE SUA CARREIRA COM OLHOS RESILIENTES
O momento é único também para ser resiliente no planejamento de carreira. As empresas estão demitindo e ninguém está a salvo. Por isso, antecipe-se. "Setenta por cento das pessoas estão receosas com relação ao futuro de seus empregos. Eles não sabem se estão dentro ou fora dos planos de suas empresas", afirma o especialista.
Para evitar que seja desligado da organização, ajude-a na superação da crise. Seja proativo, demonstre iniciativa e se dedique. "Melhore sua capacidade de entrega", recomenda. "Se não tenho certeza do que irá acontecer, darei o melhor de mim, irei focar nos meus talentos e entregar resultados".
Ao mesmo tempo, porém, vislumbre um plano B para sua carreira. Por que não realizar aquele antigo sonho de abrir o próprio negócio? Pesquise as oportunidades existentes e os meios para atingir seus objetivos. Para quem já está insatisfeito há muito tempo com o emprego, por exemplo, talvez seja o momento ideal para buscar uma colocação que tenha mais a ver com seus valores e ideais. Ative sua rede de relacionamentos e pergunte aos amigos se sabem de algum oportunidade.
"No lugar de enxergarem o momento atual como crítico, as pessoas poderiam aproveitar para repensar suas carreiras e arquitetar melhor seus futuros e projetos de vida", finaliza.
Por Karin Sato - InfoMoney
"Tenho analisado a crise mundial e percebi que os resilientes são aqueles que estão conseguindo superar este momento. Eles não esperam um acontecimento ruim para somente depois fazer algo a respeito. E, mesmo diante das dificuldades em âmbito financeiro, estão entregando resultados".
A explicação é do consultor organizacional Eduardo Carmello, diretor da Entheusiasmos Consultoria em Talentos Humanos e autor do livro "Resiliência - A transformação como ferramenta para construir empresas de valor", da Editora Gente.
Carmello concluiu que resiliência não é somente a competência mais abordada nos últimos anos. É também a competência mais importante em um momento de crise. Afinal, resiliente é aquele que suporta a pressão, se recupera rapidamente após um tombo e, acima de tudo, consegue antecipar os eventos.
"Alguns profissionais conseguiram prever a crise e criaram estratégias e alternativas para transpor a turbulência econômica. Já outros foram pegos de surpresa".
PRATIQUE A RESILIÊNCIA
"Em janeiro, soube de uma imobiliária que, ao contrário de suas concorrentes, estavam vendendo centenas de imóveis. O motivo é que um de seus vendedores havia sacado que, com a crise atingindo as instituições financeiras, as pessoas tirariam o dinheiro do banco para investir em casas e apartamentos. Ele criou um programa focado nesse comportamento", conta o consultor organizacional.
Agir rapidamente frente a uma dificuldade, enxergar soluções e criar planos B. Isso é ser resiliente. "As pessoas têm a escolha de ficarem chateadas com a crise, lamentando seus efeitos negativos sobre os negócios, ou de superá-la, ajudando as empresas para as quais trabalham. Agora, é uma boa oportunidade para ser resiliente", garante Carmello.
ENXERGUE SUA CARREIRA COM OLHOS RESILIENTES
O momento é único também para ser resiliente no planejamento de carreira. As empresas estão demitindo e ninguém está a salvo. Por isso, antecipe-se. "Setenta por cento das pessoas estão receosas com relação ao futuro de seus empregos. Eles não sabem se estão dentro ou fora dos planos de suas empresas", afirma o especialista.
Para evitar que seja desligado da organização, ajude-a na superação da crise. Seja proativo, demonstre iniciativa e se dedique. "Melhore sua capacidade de entrega", recomenda. "Se não tenho certeza do que irá acontecer, darei o melhor de mim, irei focar nos meus talentos e entregar resultados".
Ao mesmo tempo, porém, vislumbre um plano B para sua carreira. Por que não realizar aquele antigo sonho de abrir o próprio negócio? Pesquise as oportunidades existentes e os meios para atingir seus objetivos. Para quem já está insatisfeito há muito tempo com o emprego, por exemplo, talvez seja o momento ideal para buscar uma colocação que tenha mais a ver com seus valores e ideais. Ative sua rede de relacionamentos e pergunte aos amigos se sabem de algum oportunidade.
"No lugar de enxergarem o momento atual como crítico, as pessoas poderiam aproveitar para repensar suas carreiras e arquitetar melhor seus futuros e projetos de vida", finaliza.
Por Karin Sato - InfoMoney
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A Resiliência deve ser uma prática diária de todos nós, como muito bem citado no texto pelo consultor organizacional Eduardo Carmello, resiliência não é somente a competência mais abordada nos últimos anos. É também a competência mais importante em um momento de crise. Afinal, resiliente é aquele que suporta a pressão, se recupera rapidamente após um tombo e, acima de tudo, consegue antecipar os eventos. O momento vivido hoje por todos nós, é preocupante, todos sabemos que corremos riscos de a qualquer momento sermos desligados pela empresa em que fazemos parte, este momento pode ser usado também como forma de nos dedicarmos ainda mais, sendo proativos, como citado acima, demostrando iniciativa e dedicação pela organização.
ResponderExcluirAo invés de lamentarmos os possíveis efeitos negativos desta, temos a escolha de superá-la, com resiliência ajudando as empresas para as quais trabalhamos.
Tempos de crise geram excelente oportunidade para crescer. Em época de muitas demissões as pessoas realmente felizes com sua escolha profissional devem deixar as reclamações e os rumores de mais recessão de lado e investir na criação de estratégias e atitudes para contornar as dificuldades. Além de garantir permanência no emprego podem se mostrar merecedores de uma promoção. Versatilidade, visão de mercado, iniciativa, pensar em soluções e achar saídas... Isto é ser resiliente. Pessoas que conseguem trabalhar sob pressão e que conseguem antecipar eventos apresentam maior probabilidade de enxergar oportunidades, superar a crise e mostrar resultados. Sempre é uma boa hora para ser resiliente!
ResponderExcluirRafael Basso.
A resiliência é sem díuvida um conceito muito actual e que deve ser praticado, no entanto existe pouca informação de empresas que a estejam a praticar neste ambiente de crise.
ResponderExcluirSerá que tem algum exemplo de uma empresa que esteja a aplicar a resiliência como prioridade nesta altura. Estou a desenvolver um trabalho nesta área, mas realmente estou com dificuldades numa parte mais aplicacional.
Catarina Ferreira